sexta-feira, 2 de março de 2012

Medicina oriental

Traduzir grande parte dos conceitos orientais para idiomas ocidentais tem provocado equívocos de má interpretação ou mesmo um desentendimento filosófico-cultural entre as duas formas distintas de construir pensamentos e interpretar significados. 

Inicialmente, os conceitos expressos em ideogramas chineses e japoneses, nos mantras budistas, nas escrituras taoistas, não refletem seus verdadeiros significados ao serem simplesmente traduzidos literalmente para idiomas ocidentais. Nas culturas orientais, os termos dão margem a interpretações simbólicas, poéticas, muitas vezes abstratas e até filosóficas para a visão ocidental.

A Medicina Oriental encontra os mesmos princípios na Índia, na China, no Tibet, no Japão etc. Suas vertentes mais tradicionais são extremamente semelhantes em seus conceitos iniciais. Estão relacionadas aos aspectos culturais da época, sofreram influências específicas em cada região, mas pode-se dizer que possuem a mesma raiz. 

Não obstante a vertente da Medicina Oriental, seja chinesa, japonesa ou tibetana, buscando-se suas raízes e, não cristalizando seus conceitos como simples tradução, podemos explicar um pouco melhor a verdadeira Medicina Oriental de países e povos. 

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